Etérea

O etéreo entrelaça-se em cores vivas,
um sopro de vida que dança em silêncio.
A mulher, em sua serenidade,
parece fundir-se ao universo que a envolve.
.
Fios de luz, como correntezas celestiais,
envolvem seus traços com delicadeza,
como se o tempo tivesse parado
para contemplar a suavidade de sua essência.
.
Azul e laranja, contrastes que se abraçam,
como fogo e mar em harmonia.
Seu semblante, um convite à quietude,
revela segredos de mundos invisíveis.
.
Neste instante, ela não é apenas humana;
é sonho, é alma, é universo.
Uma dança de partículas,
onde o visível encontra o divino.

O visível e o divino.
Soares, Fábio – Janeiro de 2025.